Aston Martin registra mega prejuízo nas operações de F1 em 2022
- Marcos Gil
A Aston Martin - e o proprietário Lawrence Stroll em particular - está extremamente determinada para que a equipe tenha uma chance séria de ganhar títulos mundiais a longo prazo. Isso exigirá sacrifícios financeiros, por exemplo, para construir a fábrica de última geração em Silverstone, na Inglaterra. No ano passado, a Aston Martin teve um grande prejuízo com suas operações na F1.
Dados tornados públicos nesta semana mostram que a Aston Martin (AMR GP Limited, como a equipe está registrada) teve uma perda de 53 milhões de libras em 2022. Isso representa nove milhões de libras a mais do que em 2021. A perda aumentou apesar de um aumento na receita de patrocínio e do recebimento de mais prêmios em dinheiro. A Aston Martin recebeu mais de £ 32 milhões em prêmios em dinheiro. No final, a receita total da AMR GP foi de £ 188.728.000, acima dos £ 150.438.000 em 2021.
Isso é o quanto uma equipe de F1 gasta
Os números públicos fornecem uma visão interessante sobre a administração financeira de uma equipe de Fórmula 1. Por exemplo, US$ 64.985.490 foram gastos no desenvolvimento do Aston Martin Campus, como é chamada a nova fábrica. O valor usado para as corridas aumentou de £107.735.000 para £152.046.00. Também revela que a Aston Martin empregava 504 pessoas em 31 de dezembro do ano passado; 81 nos departamentos administrativos e o restante trabalhando no projeto, produção e engenharia dos carros de F1. No total, mais 103 pessoas trabalharam na Aston Martin F1 do que no ano anterior. Ao todo, a equipe recebeu um total de £54.983.000 em salários.
Lance Stroll já era um dos pilotos da equipe na última temporada. O canadense tem sua própria empresa, a Falcon Racing Services Inc, que recebeu US$ 1.835.000 da Aston Martin F1 pelos serviços de Stroll no ano de 2022. Esse valor foi US$ 225.000 a menos do que em 2021. Além disso, a Falcon Racing Services, por sua vez, remeteu US$ 1.125.000 para a equipe como patrocínio.